Lá pelos idos de 2007, meus clientes me perguntavam o que seria do mercado jurídico se os escritórios estrangeiros aqui pudessem advogar.

Como todos já sabem, isso ainda não aconteceu. Essa preocupação era de muitos, mas se concentrava nos grandes escritórios do eixo Rio-São Paulo. Estes, em maioria.

A transformação tecnológica aconteceu, Legal Operations está voando no ambiente in-house, as Big Four prestam serviços primorosos em frentes de gestão de projetos do setor e as Lawtechs vão caminhando para trazer inteligência jurídica como nunca vimos.

Mas há uma invasão que ninguém comenta, pós-pandêmica, que é a chegada FORTE de escritórios de advocacia tidos como “regionais” no mercado paulista.

Antes regionais, hoje full service, estes projetos vem mostrando enorme atratividade não só para clientes famintos por alternativas, mas também para profissionais que buscam mudança, sem “derrubar a bandeja”.

Inúmeros sócios têm buscado esse movimento, fugindo do conceito “faria limer” e abraçando novas visões de se fazer o business, com maior autonomia e protagonismo.

São mineiros, gaúchos, baianos, paranaenses e também pernambucanos.

Estruturas redondas, modernas, com governança.

É só colocar a cara na janela. A porteira abriu.