Vamos falar de wealth?
- Atualizado emEstamos trabalhando em algumas posições de advogados(as) e sócios(as) para atuarem com wealth planning em escritórios de advocacia.
Ao aprofundarmos o contato com esse mercado, observamos alta valorização da prática e uma notória disputa por talentos.
Sabe-se que o assunto esteve em alta em 2016 com a repatriação. Desde então, a preocupação com gestão e planejamento patrimonial vem crescendo, aparentemente de forma mais acelerada a partir da pandemia.
Recentes movimentações observadas no mercado nos trouxeram o seguinte questionamento: estaríamos vivenciando um novo boom das demandas de wealth planning?
Muitos profissionais da área sugeriram que sim e compartilharam conosco alguns fatores que podem ter contribuído com esse crescimento:
1.Instabilidade política e econômica a nível global;
2. Pandemia, que trouxe para a consciência a finitude da vida;
3. Surgimento de novas riquezas e mudança de perfil dos detentores.
O momento parece propício para desenvolver ou reforçar a prática de wealth planning com profissionais preparados para o atendimento de pessoas físicas e empresas familiares em termos de hard e soft skills.
A oportunidade existe, mas a construção de um time forte não é simples. Buscar profissionais tecnicamente qualificados é importantíssimo e, por si só, desafiador. Ainda, exige-se dose extra de sensibilidade, empatia, escuta ativa e disponibilidade.
E muitos escritórios já estão fazendo esse investimento.
Para aqueles escritórios focados no atendimento de pessoas jurídicas, atender também pessoas físicas pode representar maior aproveitamento da carteira de clientes e da rede de contatos, assim como reforçar o vínculo de confiança construído com as empresas atendidas pelo escritório.
Ou seja, pode ser um instrumento poderoso de potencialização de faturamento e de fidelização de clientes.
Quais as suas percepções sobre o mercado jurídico de wealth planning?
Seu escritório tem atendido pessoas físicas em contexto de planejamento patrimonial e sucessório?